Gripe da bicharada

A mídia internacional ampliou o leque de espaço aos animais, mas focalizando suas doenças, causas e efeitos.

Vaca louca, raiva do morcego, aids símia, gripe do frango e agora enfatizando a do porco, cujo "epicentro" está no México, com registros de óbitos. Intrigantemente, ninguém divulgou notícias sobre porcos vitimados.

O contágio em humanos acontece de várias maneiras, exceto pelo consumo da carne suína, como muitos imaginam e apregoam empiricamente. A propósito, a ciência médica, através da Organização Mundial da Saúde, abonou a prescrição clínica de determinada medicação, como forma eficiente de combate à patologia, alertando, porém, sobre a importância do procedimento ser feito em nível médico, isto é, não pela auto-medicação.

Nosso ministro da Saúde garantiu que as reservas do tal medicamento no Brasil podem atender a 9 milhões de brasileiros, desde que não haja um consumo por conta própria e de forma desenfreada.

Mesmo com a vasta divulgação dos sintomas desta virose, é recomendável a busca por análise clínica, garantindo a constatação prematura do contágio, facilitando o controle e a recuperação do paciente.

Aqui, o entrave fica por conta do atendimento à população brasileira, diante da ineficiência da saúde pública, sabidamente aquém do marketing.