Nas filas acontecem coisas que até Ele duvida...
Nas de supermercado, então, nem se fala.
Noutro dia aguardava a minha vez e como estava somente com três ou quatro compras, vi que na esteira do caixa havia três quartos de espaço sobrando. Portanto, em nada atrapalharia eu colocar os itens ali, à espera da liberação da cliente preferencial.
No entanto, eis o inusitado. A bela senhora, aparentemente septuagenária, com a ajuda dos seus dois pulmões e me olhando de cima abaixo, gritou enfurecida, "o senhor aguarde a sua vez", como se deixar as compras naquele latifundiário espaço criaria algum problema à distinta madame. A propósito, toda pintada e cheia de jóias e penduricalhos, parecendo mais um adorno natalino ou um outdoor de tintas...
Mas ela não perdeu por esperar... Dia seguinte voltei ao mercado, comprei uns quatro ou cinco produtos e fui ao caixa. Olho pra trás e quem vejo? A ilustre madame com dois carrinhos lotados... Sem vacilar, olhei bem pra ela e disse "a senhora, por favor, passe na minha frente".
Estática ou pseudo constrangida ela retrucou dizendo "mas o senhor tem só isto...". Eu insisti, "imagina, passe à frente". Neste momento a distina madona teve um lampejo na memória, provavelmente com o auxílio de medicação, saindo-se com esta: "pois é, o senhor sabe que ontem, pois é, ontem, quer dizer, aliás, ontem...".
Olhei fixamente os olhos dela e disse educadamente "fique tranquila, a senhora deve estar me confundindo com alguém, não lembro de lhe conhecer ou já ter lhe visto aqui ou em qualquer lugar...".
Apesar de tudo, ela não se conteve e aceitou passar na frente... hehehehe...
Mas a lição - ou tapa de luva - foi bem aplicada e deve ter batido, porque naquele comércio ela não apareceu mais, segundo os funcionários, vítimas dos maus tratos da anciã.
Minha saudosa mãe diria, "sobrecarga de jóias e maquiagem e péssima educação".
Boa a história?
Nas de supermercado, então, nem se fala.
Noutro dia aguardava a minha vez e como estava somente com três ou quatro compras, vi que na esteira do caixa havia três quartos de espaço sobrando. Portanto, em nada atrapalharia eu colocar os itens ali, à espera da liberação da cliente preferencial.
No entanto, eis o inusitado. A bela senhora, aparentemente septuagenária, com a ajuda dos seus dois pulmões e me olhando de cima abaixo, gritou enfurecida, "o senhor aguarde a sua vez", como se deixar as compras naquele latifundiário espaço criaria algum problema à distinta madame. A propósito, toda pintada e cheia de jóias e penduricalhos, parecendo mais um adorno natalino ou um outdoor de tintas...
Mas ela não perdeu por esperar... Dia seguinte voltei ao mercado, comprei uns quatro ou cinco produtos e fui ao caixa. Olho pra trás e quem vejo? A ilustre madame com dois carrinhos lotados... Sem vacilar, olhei bem pra ela e disse "a senhora, por favor, passe na minha frente".
Estática ou pseudo constrangida ela retrucou dizendo "mas o senhor tem só isto...". Eu insisti, "imagina, passe à frente". Neste momento a distina madona teve um lampejo na memória, provavelmente com o auxílio de medicação, saindo-se com esta: "pois é, o senhor sabe que ontem, pois é, ontem, quer dizer, aliás, ontem...".
Olhei fixamente os olhos dela e disse educadamente "fique tranquila, a senhora deve estar me confundindo com alguém, não lembro de lhe conhecer ou já ter lhe visto aqui ou em qualquer lugar...".
Apesar de tudo, ela não se conteve e aceitou passar na frente... hehehehe...
Mas a lição - ou tapa de luva - foi bem aplicada e deve ter batido, porque naquele comércio ela não apareceu mais, segundo os funcionários, vítimas dos maus tratos da anciã.
Minha saudosa mãe diria, "sobrecarga de jóias e maquiagem e péssima educação".
Boa a história?