domingo, 1 de fevereiro de 2009

VIOLÊNCIA, ATÉ QUANDO?

Neste comentário não há fatos novos ou fórmulas inéditas. Por outro lado, lamento ilustrá-lo com esta imagem: chocante, porém real e triste.

Muito se tem falado sobre o crescimento e disparo desenfreado da violência, em todos os quadrantes e, até mesmo, naquelas cidadezinhas pacatas, onde todos se conhecem, onde todos sentam à frente das suas casas, onde todos se encontram na praça, onde todos se veem nas Igrejas; enfim, lugares pacíficos. Aliás, ex-lugares pacíficos, infelizmente.
Cada segmento quer explicar, à própria maneira, as causas prováveis desta dura realidade. Entretanto, de que adianta especular tais origens e discuti-las em intermináveis reuniões? A propósito, o burocrata adora este expediente. "Está em reunião", garantem as secretárias.
Os criminosos e a criminalidade atuais têm suas raízes no passado, é claro. Tais origens são, sem dúvida, preocupantes, mas atreladas à Lei de causa e efeito, tão antiga quanto andar à frente.
Houvesse hoje uma dedicação consistente e constante, estaríamos diante do paliativo mais eficaz contra o continuismo de tudo isto amanhã. Não se trata de necessidade urgente, mas IMEDIATA. Somos capazes, podemos conseguir, basta querermos!
Vivemos numa aldeia onde a delinquência está viva, sobrepondo-se às fragilidades da Lei. Lei?...
Uma essência é garantida, nossa vida à mercê do crime não mudará antes de muitas gerações vindouras. E para pacificar o futuro, é mister preparar a criança de hoje com seriedade absoluta e verdadeira, sem finalidades obtusas. Noutras palavras, não as usar como trampolim eleitoreiro ou filantropia barata e maquiada da mídia, cujos resultados rumam ao desconhecido. Se é que rumam...
Seriedade e vontade formam o binômio capaz de reconstruir um novo amanhã, calcado, acima de tudo, na educação, começando pelo lar, pela família. Nem sempre as crianças compreendem algumas posturas dos seus pais, especialmente quando estes lhes tentam transmitir ensinamentos essenciais de educação, postura e comportamento. Com o respaldo do diálogo familiar, sempre haverá um momento de comunhão de idéias, embora seja tarefa árdua. No entanto, preparando o alicerce infantil no lar, à luz de bons exemplos e palavras amigas, certamente se terá compreensão
Se há gente de bem, deve haver uma razão.
Sem dúvida, tudo isso já se leu, viu ou ouviu. Entretanto, quanto mais martelarmos nesta tecla, antes de quebrá-la, maior será o eco capaz de plantar sementes sadias, destinadas a alimentar e sustentar nossos herdeiros.
Reflita!

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