quinta-feira, 16 de julho de 2009

E o lixo?

Responsável pela compra do falado lixo inglês de 1098 toneladas, o reciclador Arildo Falcade Júnior decidiu fechar as portas da sua empresa em Bento Gonçalves, demitindo 22 dos seus 25 funcionários, coincidentemente quando o material adquirido e armazenado em 64 contêineres foi considerado inútil.

Enquanto Rio Grande, Santos e Caxias do Sul dividem o estoque do "pacote", o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou Falcade em mais de 600 mil reais, pela irregularidade.

Júnior alega, ainda, prejuízos acima de 200 mil com a compra, afora impostos, frete e custo operacional por caixote, em torno de 3,5 mil.

Numa entrevista, o empresário alegou ter sido "vítima de um trote dos britânicos", exportadores da porcaria. Segundo o entrevistado, a "carga deveria conter apenas rebarbas de plástico", matéria prima utilizada pela sua empresa.

É mais um assunto cuja solução está fadada a percorrer o tempo sem solução, pois dependerá da clássica burocracia, quer fiscal, quer política. Nesse interim, a poluição cresce e a ecologia despenca...

Embora a pesada pena aplicada pareça exemplar, não eliminará aquele lixo. Espera-se, pois, solução decente para o conteúdo.

Acontece cada uma...

A propósito, o dono do lixo pagou a multa?

Um comentário:

  1. Realmente um problema sério. Não pela multa, mas pelo descaso com nossa casa maior, Planeta Terra. Próxima parada das toleladas de lixo, a Lua, Marte,o espaço.
    Estamos chegando no fim, buscando o fim.

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