segunda-feira, 18 de maio de 2009

Humanos...

Nós, os humanos, por mais fortes que queiramos ser ou aparentar, temos, nos recônditos do nosso íntimo, um lugar reservado à fragilidade, alimentado pelo bi-combustível emoção/sensibilidade.

Não se sabe, com plena certeza, a localização desse "compartimento". Porém, é certa a existência dum interruptor capaz de dar partida às manifestações, nem sempre sob controle, mas permitindo a oportunidade de aliviar a tensão, além de mostrá-la, isto é, relaxar e de forma saudável, diante de eventuais adversidades, sejam quais forem.

O rótulo de que homem não chora, por exemplo, é surrado e descabido, porque derrama lágrimas sim, de verdade. Não constitui, então, exceção. Nem a esta e nem mesmo a outras regras. Podem brotar, isto sim, emoções às escondidas, movidas a quaisquer motivos.

Por outro lado e na minha opinião, feliz daqueles que extravasam suas dores ou "dores", sejam quais forem ou tenham o nome que tiverem, deixando rolar pela face o limite do produto emocional, antagônico às lágrimas de crocodilo, facilmente perceptíveis em praticamente cem porcento dos casos...

4 comentários:

  1. Eu acho que o homem chora e pode chorar muito mesmo. Isso não influi em nada na sua masculinidade.Pra mim, ele fica autêntico, mostra sentimentos ao invés de tapar o sol com a peneira...abraços,chica

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  2. Todos nós...temos nosso cantinho secreto...onde escondemos essas emoções contidas que por momentos teimam em se revelar...e a lágrima os traem...aparecendo qdo menos se espera!..

    Belo Blog!

    Abraço!

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  3. É isso ai Luciano ,concordo plenamente,pois homem chora e chora de verdade, de que vale esconder as lágrimas ou embargar a voz sem expor seus sentimentos?Afinal,guardar pra si os problemas e dores,nao faz bem ao coração, não é mesmo? abraço...

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  4. Caro Luciano, tudo bem?

    Estou muito de acordo com seu texto.

    Às vezes choramos sem gotejar uma lágrima sequer, mas choramos verdadeiramente.

    Gostei do espaço e da profundidade e sensibilidade de seus escritos.

    Saudações fraternas,

    O CLaro

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